terça-feira, 8 de março de 2011

10 jogos depois....

... estou de volta!

Antes de mais, qualquer tentativa de relacionar a minha ausência com o desempenho do Sporting nestas últimas semanas, é especulação :D Felizmente tenho outros afazeres que me limitam o tempo para colaborar com o blog, mas ainda assim não quero deixar de honrar o compromisso que assumi.

Sendo assim já lá vão 10 jogos desde o último post que fiz e o Sporting está com um score francamente negativo e com tendência a piorar. Foram 2 vitórias, 4 empates e 4 derrotas, duas das quais frente ao rival Benfica.

Neste momento o futebol do Sporting pouco interessa, pois aquilo não passa de uma manta de retalhos, sem estratégia, rumo ou ambição. Por isso as vitórias valem tanto como as derrotas e a estatística tratará de as contabilizar para memória futura. Mas sobre memórias falaremos mais à frente....

Este próximo mês é provavelmente um dos mais importantes da história do Sporting, pois estamos na fase de, ou continuamos com o mesmo jugo da banca, ou vem alguém dar um "tchapada" num clube masoquista à procura do sucesso de outros tempos.
Prefilam-se 6 candidatos, uns de continuidade outros de rutura, outros a servirem-se da imagem do Sporting para o protagonismo, etc, etc. Como não sou sócio não vou votar, e como tal não tenho tido a preocupação natural de me documentar sobre as candidaturas, até porque o tempo é escasso... Contudo do pouco que tenho lido, ainda não sei aquilo que não quero, mas sei aquilo que quero!

Vamos por partes. Carlos Freitas é para mim alguém que sabe de futebol, é discreto, sabe estar, falar e seria o homem forte do futebol do Sporting. Foi com ele que o Sporting foi campeão ao fim de 18 anos, e vejam o que ele fez no ano passado e à dois anos no Braga. Veio-se embora do Panathinaikos, talvez por coincidência, talvez não. Não sei se está ligado a alguma candidatura, mas li algures que estava apalavrado.

Quanto a treinadores, basicamente é indiferente. Basta que seja competente, rigoroso e ambicioso quanto baste. Se olharmos para os últimos 20 anos de futebol, vemos que a base do sucesso do Porto está tripartido por departamento de futebol, jogadores e treinador, e muito sinceramente o treinador não tem sequer 25% de influência (execeção ao Mourinho), pelo que sempre disse que qualquer treinador no Porto, com a atual estrutura, arrisca-se a ser campeão. E são a maior parte das vezes!

Por isso o problema é a formação da base, e neste momento o Sporting está à procura dessa base para consolidar o clube. Tudo o resto é tretas.

E finalmente, um clube que se quer competitivo tem de ter acima de tudo uma hierarquia bem definida e capaz. Cada um deve saber o que tem de fazer e principalmente, o que não deve fazer! Costinha e Sá Pinto servem de bons (maus) exemplos do que é desorganização. E já agora, não menos importante e não querendo implementar a lei da rolha, um bom regulamento disciplinar seria mais um pilar para o sucesso. Viram o que aconteceu com Falcao, Walter e Souza? É simples, ser profissional tem os seus custos, e todos nós sabemos disso, temos é de saber lidar com isso para o bem e para o mal. Gestão de recursos humanos não é fácil, mas há boas técnicas e exemplos que podem ser seguidos. Novelas como Liedson, Moutinho, Vuk ou Izmailov? Não obrigado!

Finalizando e voltando à questão do passado e tendo em conta alguns comentário na blogosfera e facebook acerca da época miserável do Sporting, recordo apenas aos campeões nacionais o panorama dos últimos 10 anos para verem o que uma equipa falida consegue fazer sem operações-coração...

Os números falam por si!



1 comentário:

João disse...

vou fazer aquilo uma coisa parecido com o Porto