domingo, 27 de fevereiro de 2011
Bom tempo no Algarve
O senhor que faz o comentário benfiquista na sic noticias é... nem tenho palavras
- O Benfica foi muito prejudicado em dois jogos: na primeira jornada, em casa, com a Académica e, depois, em Guimarães. Jogos que determinaram, no fundo, aquela que é hoje a diferença pontual entre o Benfica e o primeiro classificado. E essa diferença foi conseguida graças a erros grosseiros, que saltaram à vista. Tão gritantes que foram confirmados, até, pelo próprio Presidente da arbitragem."
2º - Esqueceu o jogo em que ganha com um golo em fora-de-jogo.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Jornada da Liga Europa - Sevilha e Porto
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Convenceu
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Preocupações
Gigantes
O Benfica venceu o Porto, no Estádio do Dragão, por 2-0 e deu um passo de gigante para o apuramento para a final da Taça de Portugal.
Jorge Jesus apenas procedeu a uma alteração no habitual 11, ao trocar Aimar por César Peixoto. Ao contrário do que a maior parte das pessoas imaginavam, esta alteração foi decisiva para o desenrolar do jogo. Ao colocar Peixoto mais ao lado de Javi Garcia, deixando Saviola a fazer de Aimar, o Benfica ganhou praticamente todos os duelos a meio campo, sendo este o ponto forte do Porto.
O jogo começou bem disputado, com o Benfica a conseguir trocar bem a bola e assim a colocar o Porto bem longe da sua área. Qualquer golo dos rivais no início de jogo podia trazer fantasmas do jogo de Novembro e com isso novo descalabro benfiquista. A premiar o bom início de jogo, o Benfica marcou o primeiro golo logo aos 6’. Fábio Coentrão aproveitou bem o desentendimento entre Maicon e Helton e no último momento conseguiu desviar a bola do guarda-redes do Porto. Esperava-se uma reacção pronta por parte do Porto, mas este golo deu ainda mais confiança ao Benfica e conseguiu intranquilizar o adversário. A disposição táctica com que o Porto começou a partida também favoreceu claramente o Benfica e com Falcao lesionado e Walter na bancada, Hulk fez de ponta-de-lança. O jogador brasileiro gosta mais de jogar noutros espaços e sempre que pôde, apareceu colado às faixas, não havendo uma referência no ataque portista.
O jogo continuava bem disputado, com o Porto a ter mais bola, mas sem nunca incomodar verdadeiramente a defesa do Benfica. César Peixoto dava o equilíbrio no meio campo, fazendo com que Belluschi e João Moutinho estivessem algo desaparecidos do jogo. Pouco depois de James falhar um golo, após boa jogada de Varela, o Benfica chega ao 2º golo. A jogada começa pelo lado esquerdo, com uma boa desmarcação de Coentrão, mas este deixa-se antecipar por Fernando que não alivia a bola correctamente. Javi Garcia não se fez rogado e com um bom remate de fora de área, faz o 2-0 num lance em que Helton podia ter feito um pouco melhor. O golo premiava a grande atitude do Benfica, e um enorme jogo colectivo em que todos os jogadores sabiam o que estavam a fazer em campo. Até ao final da 1ª parte, destaque para mais um lance de Varela (o melhor do Porto), que passou com alguma facilidade por César Peixoto, mas depois rematou de forma muito desastrada quando tinha apenas Júlio César pela frente. A 1ª parte terminava com a vantagem de 2-0 para o Benfica. A vantagem era justa porque foi sempre a melhor equipa, a mais inteligente e que soube aproveitar muito bem os erros do adversário. Quero destacar também a boa arbitragem de Paulo Batista, que soube muito bem ver os “mergulhos” dos jogadores do Porto, principalmente Hulk e James. Este último com apenas 19 anos já parece ter algum jeito para aquilo.
Para a 2ª parte, o treinador do Porto fez entrar Rodriguez por vez de James. Com o início de jogo, deu para perceber que Villas-Boas tentou tirar Hulk da posição 9 e colocar o uruguaio a ponta-de-lança. Esperava-se uma entrada muito forte do Porto, para tentar anular um resultado muito negativo e que abria grandes perspectivas ao Benfica para a 2ª mão. Puro engano. O Benfica voltou a entrar a controlar todas as operações.
Aos 59’, aconteceu o lance que podia ter marcado o jogo. Fábio Coentrão perde a bola no meio campo portista e derruba Sapunaru. O árbitro assinalou falta e mostrou o 2º cartão amarelo e respectivo vermelho. Foi uma decisão que não me chocou, como também não me chocava se não levasse o cartão, visto estar ainda no meio campo do adversário. A jogar com menos um, a alteração era fácil de perceber. Recuar César Peixoto para a sua posição natural e Saviola aparecia pouco mais à frente de Javi Garcia, impedindo as subidas de Moutinho e Fernando. O Benfica jogava em 4-1-3-1, com o miolo bem povoado e Cardozo sozinho lá na frente. Previa-se um sufoco do Porto, à procura de um golo que pudesse atenuar a vantagem benfiquista. Por incrível que pareça, a expulsão de Fábio Coentrão não alterou em nada a tendência do jogo. O Porto tinha mais posse de bola, mas tentava entrar na defesa do Benfica invariavelmente pelo meio. Como tinha o meio-campo bem preenchido, esta estratégia do Porto favorecia claramente o Benfica e das raras vezes que usava os flancos, os laterais benfiquistas faziam muito bem o seu trabalho. Aos 81’ chega a única oportunidade de golo da 2ª parte e curiosamente para o Benfica. Um grande jogada de Cardozo que tira dois adversários da frente, serve Gaitán e este volta a colocar no paraguaio que com um remate mais em jeito do que em força, permitiu a Helton fazer a defesa da noite. Se Tacuara tem rematado em força como tanto gosta, muito provavelmente o Benfica teria a eliminatória resolvida.
O apito final chegou e com isso a vitória benfiquista. Foi uma vitória justíssima do Benfica, contra uma equipa que mesmo a jogar com mais um jogador nunca conseguiu incomodar verdadeiramente o guarda-redes Júlio César.
O Benfica tem a eliminatória muito bem encaminhada, mas não pode relaxar, nem pensar que já são favas contadas (como fez o rival) na 2ª mão sob pena de sofrer um dissabor. Basta entrar com a mesma atitude e com a mesma garra e ida ao Jamor está garantida.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O Porto pode ganhar, mas os portistas não gostam.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Pimba!
Vou escrever em maiúsculas para ver se o Villas-Boas percebe.
Meio-campo não existiu e a defesa esteve muito mal.