segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tranquilo

O Benfica apurou-se para as meias-finais da Taça da Liga, depois de bater o Desportivo das Aves por 4-0. Foi um jogo sem grandes sobressaltos para a equipa do Benfica, que aproveitou para rodar os jogadores, já a pensar no encontro de quarta-feira contra o Porto.

O Benfica entrou bem no jogo e logo aos 2’ podia ter chegado à vantagem. Uma boa jogada de Kardec pelo lado direito, permitiu a Jara criar o primeiro lance de perigo.

Aos 7’ de jogo, Pedro Pereira coloca a bola dentro da baliza do Benfica, mas o lance foi invalidado por fora-de-jogo. A repetição mostra que o jogador estava em posição legal.

A partida foi sempre jogada num ritmo baixo, muito por culpa do Benfica que como melhor equipa que é, nunca quis acelerar muito o ritmo de jogo. Porém, aos 35’ um cruzamento muito largo do estreante Fernandez, para a cabeça de Javi Garcia, permitiu ao Benfica adiantar-se no marcador. O Benfica estava justamente na frente do marcador, mesmo sem estar a fazer uma grande partida.

A 2ª parte começou como tinha acabado a 1ª. Jogo com pouca velocidade e com poucos motivos de interesse. Aos 57’, Jorge Jesus substituiu Fernandez por Sálvio e o jogo mudou para melhor. O Benfica aumentou a intensidade e a velocidade e os lances de perigo apareciam com mais frequência. Aos 69’, numa boa arrancada de Sálvio pelo lado direito, o argentino cruza para área e com alguma felicidade a bola sobra para Jara que faz o 2-0, matando o jogo. A partir daí, foi um passeio para o Benfica ficando apenas a dúvida, quantos golos iria marcar. Aos 76’ e depois de já ter entrado em campo, o capitão do Benfica faz o 3-0. Nuno Gomes aproveita um passe de Felipe Menezes e sem dificuldade bate o GR do Aves. Até ao fim do jogo, destaque para mais um golo do Benfica, num grande remate de fora de área de Felipe Menezes, não dando hipóteses ao GR contrário.

Destaque muito positivo para a estreia de Jardel com a camisola do Benfica. O defesa central esteve muito bem, mostrando a Jorge Jesus que pode substituir muito bem David Luiz, caso este saia. Fernandez esteve bem mais discreto que o brasileiro, mostrando que precisa de trabalhar um pouco mais para poder jogar em partidas mais exigentes. Em alta esteve também Nuno Gomes, a mostrar que está bem vivo e que pode ser útil ao Benfica. Jara foi talvez o melhor homem em campo.

Nas meias-finais, tal como na Taça de Portugal, calhou ao Benfica a equipa mais complicada em prova. O jogo é na Luz contra o Sporting e como detentores do troféu, não nos resta outra hipótese que não seja a vitória.


Venha o Porto!


Num jogo de futebol muito intenso, o Benfica venceu o Rio Ave por 2-0 e apurou-se para a meia-final da Taça de Portugal.

O jogo começou com uma intensidade muito alta, com as duas equipas a mostrarem que queria estar na próxima fase da competição.

Aos 9’, o árbitro da partida assinala penalty na área do Benfica por suposto empurrão de Fábio Coentrão nas costas de João Tomás. Foi o primeiro de 4 penalties assinalados durante o jogo. As repetições mostram, no entanto, que João Tomás aproveita-se muito bem do defesa do Benfica e consegue enganar o árbitro. Na marcação do penalty, João Tomás permite a defesa de Júlio César. Este lance deu uma injecção de moral ao Benfica, conseguindo trocar mais a bola, embora não tendo o controlo total da partida. Aos 36’, novo penalty assinalado pelo árbitro, desta vez a favor do Benfica, por suposta mão de Ricardo Chaves. Novamente, parece mal assinalado. Não querendo ficar atrás do colega contrário, Cardozo bate mal a penalidade e permite a defesa de Mário Felgueiras. Tacuara bateu em jeito e sempre que muda o jeito de marcar, as coisas saem para o torto. Como não há duas sem três, aos 43’ o árbitro assinala novo penalty a favorecer o Benfica. Neste caso, o empurrão de Zé Gomes a Saviola é claro e o juiz de partida apitou bem. Desta vez, Cardozo bateu em força e não deu hipóteses ao GR contrário. Estava feito o primeiro golo em Vila do Conde e foi assim que se chegou ao intervalo. A 1ª parte foi muito intensa, com 3 penalties, um ritmo intenso mas sem grandes oportunidades de golo. Curiosamente, o Benfica teve mais penalties assinalados em 45’, que no resto do campeonato onde só tem um penalty em Aveiro.

A 2ª parte começa novamente com um ritmo intenso, mas com o Rio Ave a pressionar bem menos do que fizera na 1ª parte. O Benfica tinha o controlo do jogo e era a equipa que mais atacava. Aos 72’, é assinalada a 4ª penalidade do jogo e a 3ª a favorecer o Benfica. Dois Cardozo remata à baliza e a bola é cortada com o braço pelo defesa do Rio Ave. Penalty claro. David Luiz, como que em jeito de despedida é chamado para marcar a penalidade. Meio displicente, atira a bola muito por cima, não aproveitando uma grande oportunidade para matar o jogo. O 23 do Benfica também não merecia aquele desfecho do lance visto que estava a fazer uma grande exibição. O jogo estava mais próximo do 2-0 do que propriamente do 1-1 e no minuto a seguir ao falhanço de David Luiz, Saviola atira ao poste depois de uma grande jogada de Aimar (grande exibição). Aos 81’, Bruno Gama tem a grande oportunidade do Rio Ave durante a 2ª parte. Do lado direito da grande área, o médio vila-condense remata forte cruzado e permite mais uma boa defesa do GR benfiquista. O Benfica tinha mais bola, mas o Rio Ave mostrou naquele lance que podia empatar a qualquer momento e levar o jogo para prolongamento. Aos 87’, o Benfica matou o jogo. Cardozo, numa boa jogada de contra ataque, rematou à baliza, a bola bate em Tarantini e trai Mário Felgueiras. Estava feito o 2-0 e a partir daí o Rio Ave entregou o resto do jogo ao Benfica. Foi um bom jogo que se assistiu, típico de taça de Portugal, com oportunidades de golo e 4 penalties!

Nas meias-finais o Benfica vai defrontar o grande rival nesta temporada, procurando rectificar o humilhante resultado do jogo da Liga.



Sofrimento desnecessário


O Benfica venceu o Nacional da Madeira por 4-2 e manteve os 8 de pontos de distância para o Porto que tinha derrotado o Beira-Mar por 1-0, duas horas antes do jogo da Luz.

Foi um grande jogo que se assistiu no Estádio da Luz, com o Nacional a dar uma boa réplica na parte final do jogo, depois de estar a perder por 3-0.

A partida começou com o Nacional a trocar bem a bola. O Benfica ainda não tinha entrado no jogo e Roberto já fazia uma grande defesa a remate de Diego Barcellos, aos 4’. Não se pode dizer que tenha sido contra a corrente de jogo, mas sem prever, o Benfica chega ao golo por Gaitán. A jogada começa com uma arrancada de Sálvio pelo lado direito que é derrubado pelo defesa do Nacional, o árbitro nada assinala (?) e a bola sobra para Saviola que remata para uma defesa de Bracalli, mas na recarga, Gaitán faz o 1-0. O golo mudou o jogo, trazendo mais tranquilidade ao Benfica. O Benfica conseguiu trocar mais a bola e chegou ao 2-0 na sequência de um canto marcado por Aimar. O argentino cruzou e Sidnei respondeu com um forte cabeceamento, ficando no entanto a ideia que Bracalli poderia ter feito um pouco mais. Este golo acentuou a quebra dos madeirenses. O Benfica aproveitou essa quebra e por 3 vezes podia ter praticamente decidido o jogo com grandes oportunidades para fazer o 3-0.

A 2ª parte praticamente começou com o 3º golo do Benfica. Em novo pontapé de campo, Saviola vai buscar uma bola praticamente perdida e Luisão com um grande pormenor, desmarca Cardozo para este fazer o 3-0. O Benfica conseguia o golo da tranquilidade e toda a gente pensava que o resultado não iria ficar por aqui a favor do Benfica. Puro engano. Depois das substituições de Aimar e Cardozo por Carlos Martins e Jara, respectivamente, o Benfica deixou de pressionar e de conseguir trocar a bola decentemente. O Nacional nunca deixou de lutar e com isso chegou ao 3-1, aos 76’ por Luiz Alberto. O jogo estava mais aberto, mas a diferença de 2 golos ainda dava alguma tranquilidade ao Benfica. Logo a seguir chegou o momento do jogo. Uma grande desmarcação de Anselmo, provocou a defesa da noite a Roberto, quando toda a gente já pensava no 3-2. Este lance aos 80’, iria provocar mais intranquilidade ao Benfica, faltando ainda bastante tempo para o final. O 2º golo do Nacional acabaria por chegar, no entanto. Um grande cruzamento de Tomasevic pela esquerda, a bola é mal cabeceada por Anselmo, mas esta sobra para Mihelic que bate com facilidade Roberto. O Nacional chegou à desvantagem mínima com 5’ para jogar mais os descontos. O curioso, é que os madeirenses deixaram de jogar a partir do seu golo e o Benfica aproveitou para aumentar o resultado. Um grande trabalho de Saviola pela esquerda, que fintou o defesa contrário e de seguida cruzou para a cabeça de Jara, para este matar o jogo. Estava encontrado o vencedor. Até ao final da partida, nada a assinalar.

Quando as equipas já se deslocavam para os balneários, houve um desentendimento entre Luiz Alberto e Jara, alastrando-se para outros intervenientes. Nas imagens televisivas, vê-se Jorge Jesus a empurrar o jogador madeirense e a dar um suposto estalo (não dá para perceber muito bem) a Luiz Alberto. Foi um acto irreflectido do treinador do Benfica e que provavelmente irá custar alguns jogos na bancada. Vamos ver o que se vai passar.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ataque espectáculo!

O Porto ontem ganhou bem, muito bem ao Nacional.

Apesar de não apreciar muito o Hulk, devo dizer que qualquer um tem de ficar rendido às capacidades deste atleta. Força, técnica... se tiver cabeça... vai chegar longe. Como diz o Mano (seleccionador brasileiro), é um diamante por lapidar.

Quanto ao jogo, só deu Porto. O Nacional perdeu o pio e a garra.

O jogo começa praticamente com o Porto a marcar. Cruzamento de Belluschi e Hulk de cabeça marca o primeiro... é raro ver Hulk marcar de cabeça.

O jogo continua com a mesma toada, o porto a atacar muito e bem, preferencialmente pela alas, com Varela a dar muito trabalho aos defesas e ao Braccali.

minuto 33 e chega o segundo golo do jogo, na minha opinião, Moutinho faz falta sobre o defesa quando este salta para a bola vinda de um ressalto a meio campo, o árbitro considera que a falta é do defesa e dá lei da vantagem, a bola acaba por sobrar para o 8 do Porto que com classe lança a corrida do Touro... empurra a bola para a frente com a testa, ganha em corrida e remate com demasiada potência para o guarda-redes adversário.


1o minutos mais tarde, jogada muito bem construída desde a defesa, Hulk com um toque em habilidade desmarca James e (qual messi ou di maria) faz uma chapelada ao Bracalli.... minha nossa! Está a mostrar serviço, temos 4 bons jogadores para 3 posições quando o Falcao voltar

3-0

Na segunda parte o porto insiste no ataque, mas agora pausa mais o jogo, mostra que está uma equipa adulta e com o regresso de Fernando, até o centro da defesa está melhor. Por falar em centro da defesa, Maicon quase fazia golo à ponta-de-lança, mas a cabeça de Bracalli não deixa.

Apesar de sentir falta de Falcao, Hulk no meio está a jogar bem, marca e dá a marcar. Fixe.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Zapatada à Patricio

Isto vai ser um dois em um, pois o tempo não tem sido muito... Vamos por partes!

Sporting 4 - 0 Penafiel

Após o "suposto" abandono do JEB, que não passou de uma operação de cosmética, como o tempo se encarregará de provar, o Sporting tinha um teste sério em Alvalade, perante o seu publico.
O jogo com o Penafiel era importante para não agudizar mais a crise diretiva e a Taça da Liga é única, repito única, prova que o Sporting ainda pode ganhar. A Taça UEFA tem corrido bem estes últimos anos, mas já este ano tivemos alguns calafrios bem gelados, passe o pleonasmo.

O jogo começa morno e à meia hora uma bola ao poste. Esta época já são vinte e tal... é obra! Mas pronto, faltava o poste e Grimi (ainda é jogador do Sporting?) tratou de faturar mais uma. Aos 43m a "ronha" de Liedson e a azelhice do guarda-redes deram origem ao 1º do Sporting. O mais difícil estava feito! Aos 67m o costume, mais uma pra conta e aos 70m penaltie bem assinalado depois de Valdes ter marcado golo. Com 2-0 o Penafiel nao tinha nada a perder e o Sporting por momentos perdeu a calma para "matar" o jogo. Grande defesa de Tiago, pois o 2-1 nesta altura, era meio caminho para lembrar os fantasmas de Guimarães.

Aos 82m Zapater (quem?) faz um golaço com uma "folha seca" que penteia mais uma vez a trave por via das duvidas, o costume lá está. Já em tempo de desconto Zapater à la ponta-de-lança faz um bom golo e bisa na partida e deixa o Sporting a um ponto da próxima fase da Taça da Liga.

Virando a agulheta para o Campeonato, à partida para este jogo a distancia para o 1º era de 19 pontos! Ou seja, era obrigatório ganhar e passar para 16! Ok, assim já está melhor, 16 já parece um número razoável... enfim. A deslocação aos Barreiros tinha tudo para ser um bom jogo, pois tratava-se do Marítimo, contra o melhor ataque a jogar fora até esta época.
Lá me pus a ver o jogo e tive de desligar o som do relato da Sporttv. Não vou perder muito tempo com estes ditos "jornalistas" em que o facciosismo já cheira mal. A solução é fácil e fica ao alcance de um simples MUTE bem aplicado. Sossego aos meus ouvidos e siga a marinha.

O jogo não estava bonito e faltava perfume. Acho que já é altura para Salomão ter o seu espaço na equipa, e em conjunto com Vuk e Liedson, tornar o ataque mais dinâmico, mas pronto, outras questões técnicas e táticas falarão mais alto certamente.

Em jeito de "zapatada", Zapater marcou o 1º golo de cabeça, sim o 1º golo de cabeça do Sporting na Liga. Talvez por isto seja preciso um pinheiro! À saída para o intervalo, a segunda parte tinha tudo para aquecer, pois o Marítimo iria tentar chegar ao golo, e o Sporting só tinha de se preocupar em defender bem e contra-atacar com eficácia, de preferência sem a colaboração dos postes.




Depois de mais uma excelente defesa de Rui Patrício a segurar a vantagem, surge o golo da noite aos 67m depois de uma recuperação a meio-campo e saída rápida para o ataque. O segundo de Zapater foi uma obra prima, não fosse ele um médio, pois aquilo é muita fruta para quem anda a deambular por outras bandas. Finta perfeita e grande golo! O Marítimo estava a apertar o cerco e o golo veio na hora certa. Note-se que antes tinha saído Vuk para entrar Torsiglieri, numa substituição no mínimo arriscada mas ao mesmo tempo de precaução. Era um recuo perigoso...

Uma palavra para Valdés que tem pegado de estaca na equipa do Sporting. Joga com classe e tem bons pormenores. Esperemos que continue a carregar o piano... A faltarem 15 minutos para o fim, em mais um contra-ataque, Valdés desmarca-se na direita e serve na perfeição Liedson que marca o seu 4º golo na Liga. O jogo parecia estar sentenciado, mas o Marítimo nao desistiu até aos fim e lutou sem sucesso.

Depois da "chicotada" na direção, o Sporting marca 7 golos e não sofre nenhum, sendo de destacar Zapater pelos 4 golos e Rui Patrício pelas excelentes defesas que tem segurado a baliza do Leão.

A finalizar uma palavra para Paulo Sérgio, trabalhe mais e fale menos, fica-lhe bem melhor.


domingo, 23 de janeiro de 2011

Porto e Beira-mar - Parte II

O Porto e Beira-mar tornam a encontrar-se num curto período de tempo, agora para o campeonato. O jogo é em Aveiro e o Beira-mar joga com a equipa principal.

Primeira surpresa, Walter não joga de início. Acho mal e já merecia a confiança.

O Porto entra confiante, umas jogadas pelas alas, com Hulk, Varela e James a apostar na velocidade para ultrapassar a lenta defesa do Beira-mar. Apesar de sempre mais perigoso, o jogo do Porto é inconsequente... Várias jogadas em que falta rapidez... no remate!


Fernando está outra vez a controlar o meio-campo. O "Polvo" está a voltar à boa forma, com Belluschi e Moutinho, formam o melhor meio-campo do Porto. Na defesa vemos o sofrível Rolando e o bombeiro Otamendi a terem trabalho. O Beira-mar aposta na velocidade de Rony e de Artur.

É num lance de insistência que surge um penalti que Hulk concretiza. Para mim é difícil dizer se é ou nao penalti... De onde está o árbitro acho que marcaria também, mas eu acho que Hulk se aproveita da ingenuidade do André Marques (outra eterna promessa sportinguista). E assim o Porto consegue a vantagem.




De registo apenas a vontade de James (tem futuro o miúdo), desmarcado na esquerda, corta para o meio e tenta em jeito contornar o guarda-redes do Beira-mar.


Na segunda-parte, o Beira-mar foi atrás do prejuízo... sem sucesso, não há registo de nenhum lance de perigo o que é pouco para uma equipa que está bem classificada para o seu orçamento.
O Porto acaba por controlar o jogo e tem 3 ocasiões para aumentar a diferença. Hulk, James e Rodriguez. Hulk tenta colocar a bola em jeito por cima do guarda-redes Rego, depois é James que deixa o guardião brilhar com uma defesa espantosa a remate de fora da área e mais tarde, é Rodriguez que no coração da área depois de dominar de peito, envia a bola por cima do travessão.



O Porto cumpre e mantém a diferença para o segundo.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Porto e Beira-mar - Parte I

Porto e Beira-mar jogaram para a taça da liga, uma competição que o Porto teima em nao levar a sério, incompreensivelmente na minha opinião. Um clube como o Porto tem de participar para ganhar sempre! Ou se admite que não quer ganhar, que coloque as segundas e terceiras linhas sempre em campo. Mas tem de levar uma competição a sério, o público que paga para ver a equipa assim o merece.

Ambas as equipas não esta na máxima força, o Porto rodou alguns jogadores e o Beira-mar apostou em dar oportunidades aos mais novos.

O jogo começa com o Porto a ganhar, Walter aproveita um ressalto fruto de um livre muito bem marcado por Hulk e concretiza. Walter tem um eficácia tremenda e agora já perdeu uns bons 5 kg, parece ser uma opção válida a Falcao.

O Hulk volta a apostar na marcação de livres e bem, a força do remate causa sempre dificuldades aos guarda-redes. Mais tarde no jogo Hulk experimenta de livre e o guarda-redes do Beira-mar responde com grande defesa.

Rafa tem sido um jogador que ainda não se afirmou na equipa, o que é pena, Fucile parece um pouco amuado e já devia ter ido embora, fisicamente parece-me mais capaz do que Fucile que é sempre uma questão de tempo até se lesionar novamente. Rafa teve o seu prémio pela dedicação e trabalho. Ganhou a bola na defesa, jogou com o meio-campo, a bola sobra para Walter que desmarca o defesa no espaço, Rafa ganha em corrida ao central, aguenta a carga e marca um golo merecido e esforçado.

Fernando, um jogador que esta época tem estado afectado por lesoes, também viu o seu esforço recompensado. Numa bola que sobra de um ataque da esquerda portista, Fernando (um 6 puro) aparece na linha de tiro e chuta de pé direito sem hipótese para o guarda-redes do Beira-mar. Golaço! É apenas o terceiro golo de Fernando no Porto.

Na segunda parte, o jogo foi muito fraco... Duas notas apenas, Walter, excelente jogada pelo lado direito do ataque, tenta tabelar com Hulk, não resulta mas a bola sobra e eu posição de fuzilamento o avançado não conseguiu concretizar. O Beira-mar consegue entrar na grande-área do Porto graças a Maicon, que teima em não garantir qualidade, o remate bate em Otamendi, sobra para um médio do Beira-mar e sai pela linha de fundo.


Acaba o jogo e não depende do Porto o apuramento para a fase seguinte.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Difícil

Ontem à noite, o Benfica venceu a Académica por 1-0 e manteve a distância pontual para o líder FC Porto e aumentando a vantagem para os mesmos 8 pontos para o rival Sporting.

Como tem sido hábito nos últimos tempos, o Benfica entrou muito bem no jogo, com uma boa pressão no adversário e com velocidade qb nas jogadas ofensivas. Aos 14’, uma boa jogada de Fábio Coentrão, pelo lado esquerdo, originou o primeiro lance de perigo para a baliza da Académica. Na sequência da jogada, a bola sobra para Saviola que centra e o mesmo Fábio Coentrão sem oposição por parte da defesa academista, cabeceia muito por cima. Podia e devia ter feito muito melhor. Aos 17’, aparece em cena, aquele que nunca queremos que apareça. Elmano Santos, neste caso em particular com a ajuda do bandeirinha, começou o rol de disparates. Livre perigoso à entrada da área da Académica, mesmo ao jeito do pé esquerdo de Óscar Cardozo. O paraguaio bate com um misto de força e colocação, e acerta em Saviola que desvia para a baliza de Peiser. Na repetição, deu para ver que o argentino está bastante adiantado em relação à linha defensiva dos estudantes, ficando uma pessoa a pensar porque raio o fiscal não viu aquilo. Admito que foi escandaloso. Em relação à suposta mão, Saviola opta por uma postura defensiva para se proteger do remate de Cardozo. O facto do lance ter resultado em golo, obrigaria sempre o árbitro a interromper o jogo, embora me parecesse casual. Este lance enervou ainda mais a equipa da Académica, aproveitando o Benfica para se aproximar ainda mais da baliza de Peiser e criar uma ou duas oportunidades de golo. Pelo meio, a Académica poderia ter chegado ao golo através de uma boa jogada de contra-ataque, apenas negada por uma boa defesa de Roberto.

Aos 35’ novo erro da equipa de arbitragem. Fábio Coentrão entra na área e é derrubado por Hélder Cabral. O toque na perna esquerda é claro e suficiente para travar o defesa benfiquista. Elmano Santos não ajuíza da mesma maneira e ainda amarela o nº 18 do Benfica, sendo este o 5º amarelo. O jogo estava quente e no minuto a seguir, Pape Sow entrega o jogo ao Benfica. Num acto de pura loucura, com um misto de kung-fu, o jogador academista atinge com um pontapé o peito de Cardozo, não dando outra hipótese ao árbitro que não fosse a expulsão. O intervalo chegou e a vantagem do Benfica era justíssima face às oportunidades criadas.

Esperava-se uma 2ª parte tranquila por parte do Benfica, devido à vantagem numérica em campo. Puro engano. O Benfica entrou muito amorfo, sem chama e permitiu alguns ataques bem perigosos ao adversário, que por pouco não fizeram a igualdade. Aos 67’, uma dupla jogada de perigo da Académica, quase que dava o 1-1. Primeiro, Sougou foge a David Luiz no lado direito e cruza para a área para Diogo Valente, que por centímetros não consegue empurrar para dentro da baliza de Roberto. Na sequência da jogada, Bischoff recebe a bola e remata ao poste da baliza benfiquista. A falta de garra da equipa do Benfica e alguma sobranceria na maneira como encarou a 2ª parte já que estava a jogar com mais um, deu moral à Briosa, pondo sempre em causa a vantagem benfiquista. Embora tenha sido um minuto antes dos lances de perigo da Académica, a substituição de Carlos Martins por Aimar veio melhorar um pouco a circulação de bola, bem como as jogadas de ataque. Foi num canto marcado pelo argentino que Luisão quase desfaz as dúvidas do vencedor, mas a bola bate com estrondo no poste. Na jogada imediatamente a seguir, Elmano Santos, que já devia ter saudades de aparecer, volta a fazer das suas fazendo vista grossa a um corte na bola com o braço de Bischoff (seria o 2º amarelo). Não querendo ser completamente injusto com o juiz da Madeira, o fiscal de linha até teve mais responsabilidades pela não marcação do lance.

Até ao final, destaque para a expulsão de Fábio Coentrão, por duplo amarelo, impedindo-o de jogar na próxima quarta-feira contra o Olhanense, voltando a ficar com 4 amarelos e consequentemente em perigo de exclusão.

Como ponto positivo destaco a garra da equipa da Académica, nunca desistindo do resultado, mesmo sabendo que estava em inferioridade numérica. A vitória do Benfica não está em causa, mas não era completamente injusto se o empate tivesse acontecido. Como ponto negativo, destaco a paupérrima 2ª parte do Benfica, que fez com que o resultado estivesse incerto até ao fim. Espero que o JJ lhes tenha dado nas orelhas. A quantidade de jogos seguidos, bem como a falta de rotação da equipa podem estar também na origem da 2ª parte fraquinha. Espero que essa rotação comece já na 4ª feira.

Não poderia acabar esta crónica sem falar do árbitro. Foi impressionante a quantidade de erros graves que cometeu num só jogo, prejudicando as duas equipas. É hilariante ouvir o Vítor Pereira falar, principalmente quando diz que as arbitragens têm sido boas. Isto tem que levar uma varridela de cima a baixo e pode começar já pelo Elmano e seus muchachos. J

Tranquilo

Antes de mais, peço desculpa pelo atraso no post.


O Benfica venceu na última quarta-feira, o Olhanense por 5-0 e qualificou-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal. Foi um jogo marcado pelo burburinho causado pela transferência de Jardel para a Luz, anunciada poucas horas antes do jogo começar. À primeira vista, pode parecer uma jogada polémica por parte do Benfica, facto que o presidente do Olhanense veio desmentir. Pelos vistos, o Benfica já estava interessado no jogador há algum tempo e por falta de tempo de Isidoro Sousa, a assinatura do contrato só foi possível no dia de jogo.

Voltando ao jogo.

O Benfica, como tinha feito em Leiria, entrou muito forte em jogo. Logo aos 2’ de jogo, Óscar Cardozo falhou de forma incrível o primeiro golo. Estava dado o primeiro sinal que o Benfica queria resolver o jogo muito cedo. Fábio Coentrão, por volta dos 10’, arranca uma boa jogada pelo lado esquerdo e remata muito perto da baliza de Ricardo Baptista. Foi sem surpresa que por volta dos 21’, o Benfica chega ao golo. Uma boa jogada de Carlos Martins, que desmarcou Saviola e este sem dificuldade abre o marcador no Estádio da Luz. Foi o 6º jogo consecutivo de Saviola a marcar, notando-se claramente uma subida de forma do argentino. O Benfica, com menos velocidade do que no início de jogo, continuava a mandar como queria sem que o Olhanense conseguisse sair para o ataque com cabeça, tronco e membros. Aos 27’ chega o 2º golo do Benfica. Sálvio recebe a bola no lado direito da grande área olhanense e aproveita alguma passividade do defesa contrário para rematar cruzado, batendo Ricardo Baptista pela 2ª vez. O jogo parecia estar sentenciado pelo fraco jogo que a equipa de Olhão estava a produzir até então. O jogo manteve-se sempre na mesma toada, até que aos 40’ de jogo, Cardozo protagoniza um momento sublime no jogo. Vendo ou não o adiantamento do GR contrário, executa um chapéu de grande classe. Um grande golo que levantou o Estádio.

A 2ª parte foi bem fraquinha, muito por culpa do Olhanense que pouco ou nada fez na noite de quarta-feira. Foi sem dificuldade que o Benfica chegou ao 4-0 por Luisão, aos 62’. O “girafa” continua a fazer golos, sendo já o 10º goleador estrangeiro da história do Benfica, com 30 e tal golos. O jogo foi um pouco fraco, mas valeu sobretudo pela qualidade dos golos de Cardozo. Aos 81’, aproveitando um ressalto, após boa jogada de Sálvio, o Tacuara faz um remate acrobático e marca o 5-0 com que o Benfica fecha o jogo. Até ao final, pouco ou nada mereceu nota de registo.

Nota positiva para a continuação das vitórias por parte do Benfica, desta vez apanhando um adversário muito macio.

A nota negativa vai inteira para a equipa de Olhão. A ausência de Jardel, pode explicar muita coisa a nível defensivo, já que o Olhanense é das melhores defesas do campeonato, mas não explica a falta de oportunidades de golo e da falta de ideias ofensivas. Dizer que o Benfica ganhou pela falta de um jogador adversário, que sinceramente não conheço bem, é tremendamente injusto.

Regresso às Vitórias

Antes de mais obrigado pelo convite ao João e um abraço futebolístico para todos os outros contribuidores. Para mim é um tímido regresso às lides bloguísticas depois de ter durante algum tempo um blog que chegou a ser dos mais visitados da blogosfera vitoriana.

Vitória SC 1-0 Olhanense (João Ribeiro, 50')

Ponto prévio: o Vitória chegou a este encontro vindo do ciclo mais negativo de toda a época. Depois de três vitórias consecutivas (Portimonense, Sporting e Braga) seguiram-se, para o campeonato, 4 jogos sem conhecermos o sabor da vitória, com a agravante de perdermos 3 deles, sendo o último o pior caso possível: em casa, com o último (Naval), a ganhar, na segunda parte, e com mais um jogador, conseguimos esse feito inacreditável de perder o jogo. Era por isso absolutamente vital ganhar este jogo, mais do que apresentar uma grande qualidade de jogo. E já se sabia que a equipa iria jogar sobre brasas perante o sempre exigente público vimaranense.

A equipa inicial sofreu ligeiras alterações em relação ao habitual. Na defesa, o castigo disciplinar de João Paulo lançou o jovem brasileiro Freire para a titularidade. É um jogador de que gosto e sem deslumbrar cumpriu, com muito mais velocidade e rins do que o João Paulo. No meio-campo, a lesão grave de Edson Sitta (não joga mais esta época) fez com que Manuel Machado apostasse na entrada de Jorge Ribeiro, titular apenas pela segunda vez. No Vitória não gostamos de emprestados (porquê valorizar o que não é nosso?) e não é fácil ultrapassar esse estigma. No ataque, João Ribeiro voltava para o 11 depois de se sentar no banco a pensar o que anda a fazer fora do campo (tem tanto de bom jogador como de "noctívago", se é que me faço entender).

O início do jogo confirmou as suspeitas. O Vitória tinha mais posse de bola, domínio territorial, mas faltava-lhe profundidade, acutilância e a equipa não conseguia criar perigo. O Olhanense tinha as linhas muito recuadas e apostava em enervar o Vitória e o público, o que cedo se começou a notar. Com 15m de jogo eram já bem audíveis os assobios cada vez que a equipa lateralizava ou andava para trás, sem procurar avançar no terreno. O Olhanense espreitava o contra-ataque mas era também inofensivo. E o único momento de verdadeiro perigo na primeiro parte surgiu já nos descontos, num canto, com uma cabeçada de Toscano a ser superiormente defendida por Ricardo Baptista.

A segunda parte começava sem substituições e entre os vitorianos temia-se o pior. No entanto, aos 50', Bruno Teles centra, Edgar luta na área, e a bola acaba por sobrar para João Ribeiro que faz aquele que viria a ser o único golo da noite. Explosão de alegria no D. Afonso Henriques e o "clique" que faltava para soltar um pouco mais o jogo dos "branquinhos".

A partir daí o jogo ganhou nova vivacidade. Toscano, num livre aos 58' quase marca. Aos 65' Nilson disfarça-se de salvador e defende remate à queima-roupa de Yontcha, que teve tudo para fazer o empate. Aos 69' João Ribeiro fica muito perto do golo por duas vezes. Primeiro excelente defesa de Ricardo Batista e depois na recarga a bola sai por cima. Manuel Machado foi refrescando o ataque e um dos substitutos, Maranhão, tabela com João Ribeiro para nova grande oportunidade (87'), com mais uma grande defesa do guarda-redes do Olhanense.

O jogo caminhava para o fim, e com uma vantagem tão curta havia sempre algum receio. Afinal de contas, depois de o Vitória se ter tornado especialista em virar o resultado depois de estar a perder (Nacional, 0-1 para 3-1; Sporting, 0-2 para 3-2 e Braga, 0-1 para 2-1) tínhamos experimentado o reverso da medalha e sofremos reviravoltas negativas (Beira-Mar, 2-1 para 2-3; Braga, Taça da Liga, 1-0 para 1-3; Naval, 1-0 para 1-2). Faquirá reforçou muito o ataque, mas a vantagem não iria fugir.

No final, penso que a vitória do Vitória é justa e nos assenta bem. Não foi um jogo brilhante, longe disso, a equipa ainda tem muito por onde melhorar, mas não esperava mais deste jogo a não ser a conquista dos 3 pontos. Conjugado com as derrotas caseiras inesperadas de Leiria e Sporting, demos um salto para o 4º lugar e estamos apenas a 3 pontos do pódio. No entanto, o 8 classificado está apenas 2 pontos abaixo de nós, pelo que ainda está uma grande confusão nesta zona da classificação.

Sinal Positivo: João Ribeiro voltou à titularidade e fez um bom jogo, essencialmente na 2ª parte. Marcou o único golo (só por isso já merecia destaque) mas esteve também nos outros dois lances mais perigosos do Vitória; nota positiva também para ambos os guarda-redes: Ricardo Batista evitou que o resultado fosse outro e Nilson segurou a vantagem.

Sinal Negativo: Futebol português, Jardel e Benfica: na quarta-feira, os encarnados compram Jardel e o melhor central da segunda defesa menos batida no campeonato, convocado para o jogo, já não joga (levaram 5 na Luz). No entanto, o mesmo Jardel ainda joga hoje em Guimarães, antes de dar o tal salto para o (banco) benfiquista. Triste o nosso futebol que permite jogadas como esta nos dias do próprio jogo.

Ligações interessantes:

- Resumos televisivos: VitóriaTV | GmrTV
- Relato do Golo: Rádio Santiago/Vimaranes
- Declarações de Manuel Machado: GuimarãesDigital

Nota final: foi com agrado que assisti ao sorteio das meias-finais da taça. O Vitória tem tudo para chegar ao Jamor, se encarar as eliminatórias que faltam com humildade e muita ambição. Uma vez chegados à final... tudo pode acontecer!

Fotos: Site do Vitória SC; O Vimaranes/Fotoguima

Afinal não foi assim tão mau...


O jogo de sábado passado é completamente marginal, tendo em conta o comunicado do JEB no final do jogo. Certamente poderia o JEB dizer que saiu porque o Sporting perdeu, mas isso era uma desculpa esfarrapada, pois a derrota era o pretexto para mandar areia para os olhos dos Sportinguistas. Senão vejamos, reestruturação financeira terminada, Couceiro ao poleiro, saída de fininho de cena do JEB na próxima derrota...

É mais do que sabido que a grande massa adepta do Sporting não estava com o seu presidente há já algum tempo. De certo que as notícias que saíram à uns tempos atrás, anunciando a invasão de supostos membros das claques a Alcochete, não foi inocente, e foi apenas desmentida a parte da "invasão". Houve, há e haveria sempre mau estar pelo simples facto do que se passou com as famosas faixas censuradas aquando do jogo com o Porto, e para mim aqui, o JEB perdeu todo o pouco crédito que ainda teria, sendo esta a gota de água... Aquilo não se faz, foi uma vergonha! Os resultado não aparecendo, normalmente quem sofre é o treinador, é cultural e percebe-se porquê. Mas não, o Sporting perdeu, e o JEB foi quem "bazou"!

Provavelmente os Sportinguistas vão continuam a "comer", muito naturalmente, o que os jornais da especialidade escrevem, contudo, consegui passar o Domingo sem ler nada sobre o Sporting e os famigerados sucessores, pois sabia que iria ser apenas poeira, da nuvem que se levantou na madrugada de Domingo. É típico e previsível os abutres aparecem nesta alturas...Adiante.

Desde à muito tempo que reclamo pela saída do JEB. Pensei que o segundo jogo com o Setúbal fosse decisivo, e o Sporting perdesse, mas não! "Vendeu-se" como sendo o ponto de viragem, confirmada com a "boa forma" no jogo complicado com o Braga. Nada mais errado! O mal já vem de trás e mais tarde ou mais cedo surgiriam alguns dos problemas crónicos e masoquistas dos dirigentes leoninos. Era uma questão de tempo para o dossier Izmailov, Caneira e talvez Vuk voltarem à ordem do dia, e causar o desconforto do assunto. Esperemos que mais não se sigam, contudo as previsões não agoiram nada de bom. Veremos!

Neste momento a Sporting SAD é do consorcio BES/BCP e esses sim, são quem manda. Os sócios só dão de comer ao clube, e quando Roquette lançou o Sporting (depois da afirmação polémica "este ano não vamos ser campeões") à custa dos dois campeonatos, ganhos no inicio da década, tinha carta branca para fazer as reestruturações tão desejadas, pondo o interesse imobiliário e económico à frente do interesse desportivo. E foi aqui que nasceu o cancro do Sporting...
A Academia lançava talentos e parecia que a coisa estava no bom caminho. Um ano teríamos a cantera a fazer do Sporting um clube campeão sem necessitar de comprar jogadores. Negócio mais lucrativo e simples não podia haver! Pois, mas falta o resto...

Onde entra o JEB? É tudo uma questão de linhagem! Ele era o pau mandado ideal, pois vinha da banca (SANTANDER), e era um Sportinguista que já tinha feito parte da JUVELEO à uns bons anitos. Era desta forma a "fachada" ideal para continuar a representar os interesses do consorcio. O problema é que a especulação nos clubes de futebol não vende! E fazer dele um presidente assalariado a peso de ouro, só mandava mais areia prós olhos, pois era conotado como uma gestão mais profissional e responsável. Os resultados falam por si.

Para resumir e apontando para o futuro, enquanto estivermos sob o jugo da banca, sem que esta perceba em concreto que um clube não é uma empresa como as outras, não iremos a lado nenhum!

Tal como disse, o jogo e as incidências são marginais face ao momento delicado que o Sporting atravessa, mas registei mais uma arbitragem típica em Alvalade. Digo isto pelos resumos que vi, e como tal, não me posso alongar mais, pois não vi o jogo nem em direto e nem na integra.

Esperemos pela vaga de fundo e saber se cooptação rima com Couceiro...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Porto Enganador

Este Porto é enganador, é mesmo. Os resultados não espelham uma equipa que ainda é inconsistente na defesa, tenho muito medo dos jogos com o Sevilha... Vamos ver.

Hoje, Moutinho, Otamendi, Bellushi e Falcao fizeram a equipa ganhar.

A Naval deu uma boa réplica e esteve perto do golo num cruzamento da direita, os centrais do Porto ficaram nas covas, o Guarin também e o Helton continua a achar que tá sempre tudo bem. O Belluschi começa a jogar, o Moutinho não quer ficar atrás e começa a distribuir jogo. O Varela tenta inventar um penalti e começa a pedir para ser substituido (entrou o James aos 60). O Rolando, esse monumental central (espero que vá amanhã para a Juventus), teimou em fazer passes longos para o Hulk... parou depois do 4º passe mal feito.

Finalmente depois de um erro da defesa da Naval, Varela aproveita e dá um golo a Hulk. na jogada seguinte, pressão de Belluschi, Varela ajuda, tabela com Falcao e Hulk empurra para dentro da baliza. A Naval ficou muito abalada depois do primeiro golo e é aqui que Mozer tem muito trabalho... a Naval não tem maus jogadores, tem má concentração e pouca força mental.

Entramos na segunda parte e Guarin está a começar a irritar... uma perda de bola no meio campo adversário, um jogador da Naval brinca com 3 defesas do Porto e deixa a bola para Marinho que remata à malha lateral... perigoso. Depois James começa a entrar no jogo e mexe no lado esquerdo do ataque, mas é numa falha da defesa subida da Naval que Hulk marca o segundo golo... arrancada pelo lado direito, corta para o meio e golo. Fácil.

O jogo acaba com um penalti para a Naval, convertido por Gomis, lateral discreto.

João Real e Curto foram os 2 melhores da Naval, deviam estar num Nacional, Vitória, Braga... São bons jogadores.

O Porto "enganador" ganhou e nem se esforçou muito... o Cosme Machado esteve bem e público do Dragão é "compreensivelmente" ignorante.