quinta-feira, 28 de abril de 2011
Mais vale uma Taça na mão que duas a voar...
sábado, 23 de abril de 2011
Estava decidido era?
2a mão Meia-final Taça de Portugal
Quartos-de-final Liga Europa - FC Porto vs Spartak Moskva
Duas conclusoes se podem tirar destes quartos-de-final da Liga Europa.
1ª o Porto está com uma confiança tremenda e só assim se marcam 10 golos em 2 jogos.
2ª o Spartak Moskva não devia estar na Liga Europa.
Não tenho muito a dizer, o Porto foi demolidor... marcou nos momentos certos e conseguiu perceber mais do que marcar 2 ou 3 golos, a qualidade dos golos transmite uma mensagem ao próximo adversário. Palavra especial para o Helton, que deu muita confiança à equipa e para o Falcao... que meu Deus de jogador.
1ª mao - FC Porto x Spartak Moskva (5-1)
domingo, 10 de abril de 2011
Porto Campeão - Benfica em Apagão
segunda-feira, 4 de abril de 2011
A luz ao fundo do túnel...
Podíamos estar aqui a falar das agressões do Cardozo,Javi,Coentrão,Peixoto.Assim falamos só das bolas de golfe, garrafas, isqueiros, petardos que atiraram na direcção dos jogadores do Porto (mas só acontece no Norte)... Ou então de terem apagado a luz e da rega durante a noite da relva em claro sinal de respeito pelo ambiente. É isto ser grande? Prefiro continuar a ser do Porto então.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Reviravolta Académica
Oitavos-final Liga Europa - FC Porto vs CSKA Moskva
1ª mão - CSKA Moskva x FC Porto (0-1)
Sorte... Sorte. O Porto teve sorte neste jogo.
2ª mão - FC Porto x CSKA Moskva (2-1)
1 equipa forte, 2 fraquinhas
Ai Vitória... que nos ias lixando
sexta-feira, 11 de março de 2011
De volta...
- Marítimo-Braga, jogo equilibrado, com maior produtividade da equipa do Braga, soube-se posicionar e trocar a bola. Vitória merecida.
- Braga-Porto, não existe muita história sobre o Braga. Equipa completamente perdida em campo, sem garra nem vontade suficiente perante o líder do campeonato. Domingos tem culpa na abordagem ao jogo, e depois nas escolhas durante o mesmo. Jogo sem casos "especiais", com vitória inteiramente merecida do Porto.
- Braga-Paços Ferreira, um jogo em que o Paços conseguiu-se superiorizar ao Braga. Domingos mais uma vez aborda mal o jogo, e não corrigiu os problemas que surgiram no jogo da taça da liga. O Paços venceu bem.
- Naval-Braga, o comentário que melhor se adequa a este jogo é: Melhor equipa em campo:Arbitragem.
Começo pelo essencial, o Braga venceu, merecidamente, e pecou pela eficácia, porque o resultado justo seria 3-1.
Passando a pormenores...antes do jogo jj veio para a comunicação social dizer que este seria o jogo da época para o Braga. Eu penso que ele anda a trocar o nome de clubes, afinal qualquer jogo até ao fim da época (possivelmente) seriam jogos da época para o .... benfica, correr atrás de 8 (afinal onde andam o tais 5 pontos?!)!
O Braga teve para já 2 jogos da época, são eles contra o Sevilha. Não implica isto que jogos contra Celtic, Arsenal, Paços Ferreira, Freamunde não sejam importantes, mas contra o Sevilha foi o jogo anterior à entrada na Champions League. Já agora saliento aqui que a equipa portuguesa que melhor representou Portugal na época de 2010/2011 na Champions League foi o ... Braga, num grupo com equipas superiores às equipas do outro grupo em que estava inserido o outro representante Português.
Seguindo para o jogo propriamente dito.
O Braga apresentou mudanças na equipa, em que a nota positiva é a inclusão de Mossoró.
O Braga dominava completamente o jogo, o benfica vivia de contra-ataques que nem chateavam os adeptos mais nervosos do Braga. Após canto do benfica, o Braga recupera na entrada da área e ia iniciar um contra-ataque de 2 jogadores contra 3, e Ceifeiro Martins faz falta para amarelo, mas Xistra achou que era cedo de mais para o mostrar (talvez o 1o cartão tenha de sair para o Braga nos jogos contra o benfica).
Jara num lance de contra-ataque vê-lhe ser marcado fora de jogo (não existiu nenhum golo anulado porque o jogo já tinha sido parado), e muito bem marcado, apresenta-se adiantado, e segundo as regras para o fora de jogo é considerado qualquer parte do corpo cuja bola pode ser jogada (cabeça, peito por ex.). Após este lance Luisão vem agarrando o Lima, não permitindo que este consiga lançar a bola para um companheiro de equipa que já estava em desmarcação (amarelo mostrado correctamente).
O benfica ganha um livre frontal e nesse mesmo após primeira defesa de Artur consegue chegar à vantagem(2a oportunidade de golo, sim a 1a foi no remate do livre).
Resultado injusto até ao momento.
O Braga retomou o que tinha feito durante o jogo, várias oportunidades, em que o guarda redes do benfica ia mostrando ser o melhor em campo da sua equipa.
Aos 41 dá-se o momento da viragem do jogo. Javi agride com a mão Alan, e é bem expulso. Basta inclusivé ver que após a amostragem do vermelho Javi sai do campo porque soube o que fez.
E não foi nenhum banco do Braga que o expulsou, foi Javi pura e simplesmente que se expulsou (talvez seja por andar a ver os seus "superiores" a agredir). Sendo assim é marcada falta para o Braga, jogador do benfica agrediu e como tal é marcada a falta, decisão correcta!
A marcação do livre traz um golo de Hugo Viana, em que Roberto fica mal na fotografia (Hugo Viana o ano passado também marcou, mas ao Quim, um guarda redes muito melhor que este Roberto!)
Depressa chegou a 2a parte. O benfica começou a queimar tempo (talvez com ideia que no último minuto pudesse marcar), e o Braga a insistir com boas oportunidades mas sem sucesso a enviar a bola para o fundo das redes.
Depressa se viu um Mossoró pegar na bola e enviar direitinha para a gaveta, um grande golo para alguém que merecia!
Quando alguém fala que ele culpa o benfica num lance que teve o maior azar do mundo eu apenas digo, que a lesão foi azar, mas o Ceifeiro Martins não pediu desculpa, e isto só vem de quem maldoso é!
Fez bem Mossoró festejar assim!!!
Lima teve uma boa oportunidade para fazer um golo, este não aconteceu, e também não aconteceu porque Lima veio a ser agarrado ainda antes da área até ao momento em que chutou a bola, para mais uma excelente defesa de Roberto, e nesse mesmo lance Ukra ganha posição e sofre falta, que o árbitro marca contra o ... Braga. Enfim 2 penalties no mesmo lance e nenhum é marcado!
Hélder Barbosa, que entrou muito bem no jogo, sofre uma falta durissima por trás de Maxi, este vê o amarelo e ainda refila com o árbitro. Um amarelo que bem poderia ter outra cor, mas como é do benfica vamos lá ter calma.
Ainda perto do fim do jogo, Sidnei (penso q foi este jogador) pisa com intenção Ukra no calcanhar e o Braga envia a bola para fora de modo a Ukra ser assistido. Incrível o que se vê a seguir com Coentrão e o resto da sua equipinha triste não devolver ao Braga a bola. Equipas com este tipo de atitude só mostram a sua pequenez.
O jogo terminou com uma vitória do Braga merecida, mas que peca por escassa. O Braga tem razões de queixa do árbitro. O que vale é que isso não se reflectiu no resultado.
De salientar o público Braguista que foi simplesmente fantástico, e não criou um ambiente de "guerra iraquina" ou "guerra afegã", apenas criou um fantástico ambiente.
Saliento que o público afecto ao benfica nem a 1000 pessoas chegavam, triste para quem diz ter milhões...só do Lech estiveram quase 2000 mil pessoas...e são da Polónia!
Braga-Liverpool - fica para o próximo post que hoje já estou atrasado.
André
Assim vai nosso futebol
O Benfica perdeu por 2-1 no jogo frente ao Braga e ficou a 11 pontos do primeiro classificado. O resultado não decidiu nada porque o campeão já está encontrado há muito. Já vejo futebol há muitos anos e não me lembro do Porto ter perdido tantos pontos para o 2º classificado.
Na semana que antecedeu o jogo também aconteceram coisas bastante curiosas. Carlos Xistra, que teve nota negativa no jogo Nacional x Sporting, foi estranhamente nomeado para este jogo, sabendo de antemão que estava impedido de arbitrar. Segundo Vítor Pereira, as outras opções tinham recusado a nomeação, por várias razões. Esta tese foi prontamente desmentida por Luís Guilherme, presidente da APAF. Enfim, “tuguices”.
Falando do jogo.
O Benfica entrou em campo com algumas mexidas no 11, principalmente nas alas, onde Gaitán e Sálvio foram substituídos por Jara e Felipe Menezes, respectivamente. Estas mexidas já eram exigidas há muito tempo, visto que já fizemos bastantes jogos em 2011 e a equipa titular pouco ou nada têm alterado. O jogo começou de forma equilibrada, com o Braga a ter um pouco mais de posse de bola, mas o Benfica, que controlava a partida, a partir para ataques rápidos e por vezes com remates perigosos para a baliza do Braga. Foi num desses ataques que Xistra começou o seu rol de erros. Jara recebeu um passe de Carlos Martins e em posição legal finta o GR e atira para a baliza. Embora estivesse em jogo, admito que não era muito fácil de decidir, mas já se sabe que em caso de dúvida, prejudica-se o Benfica… Pouco tempo depois deste lance, Luisão comete uma falta completamente banal, no meio campo e sem perigo aparente para a baliza de Roberto. Xistra não teve dúvidas e amarelou o jogador do Benfica. Previa-se um jogo que ao mínimo contacto, chovessem amarelos. Puro engano. Praticamente na jogada seguinte, Kaká faz uma falta semelhante, em cima da linha da grande área (!) e inexplicavelmente não levou amarelo. Critérios bastante duvidosos, ou então não. Na sequência do livre, o Benfica faz o 0-1, dando alguma justiça ao marcador já que era a única equipa que chegava com perigo à baliza. Quando os jogadores do Benfica festejavam o golo, começou o festival das bolas de golfe. Cardozo foi atingido com uma bola no joelho. O Benfica tem que começar a tomar medidas concretas em relação a estes casos. Aconteceu no Dragão, Alvalade (muito menos que nos outros) e agora Braga. Se for necessário sair do campo, então que assim aconteça. Com coacção física, a probabilidade de perder aumenta e ao menos mostrava-se a pouca vergonha que se passa em determinados campos sempre que o Benfica visita-os, caso fosse tomada essa extrema medida. Também não se percebe a maneira como os adeptos do Benfica são tratados em Braga. Há uns 2 ou 3 anos atrás que isto acontece, sendo agudizado no ano passado. Segundo os comentadores da Sport Tv, houve benfiquistas que foram agredidos só porque festejaram o golo da sua equipa. Estamos a jogar no Iraque?
A partir do golo de Saviola, o Braga começou a aparecer com mais frequência perto da baliza de Roberto, tendo até uma grande oportunidade para empatar, através de Lima. Um centro na direita de Ukra, a defesa do Benfica ficou aos papéis e a bola sobrou para Lima que embora tenha acertado mal na bola, proporcionou uma enorme defesa a Roberto. Aos 41’ chega o lance que definiu o jogo. Javi Garcia que estava a correr para evitar que a bola saísse da linha lateral, sofre um encontrão do Alan e o jogador do Benfica no momento do desequilíbrio dá uma palmada (não dá para ver se foi de mão aberta ou fechada) no peito de Alan. Carlos Xistra deixou seguir o jogo, mas o bacno do Braga prontamente levantou-se e o assistente acabou por levantar a bandeira. Javi Garcia seria expulso. O jogador espanhol já devia saber o que a casa gasta. Embora o jogador do Braga se tenha queixado do pescoço quando levou uma sapatada no peito, é inegável que Javi Garcia tentou responder ao encontrão do brasileiro. Era perfeitamente evitável. Na sequência do lance, o árbitro acaba por marcar falta a favor do Braga quando deveria ser ao contrário e ironia do destino, acaba por dar o empate na partida. Roberto que até aí estava muito bem, ficou mal na fotografia. As saídas dos postes são o calcanhar de Aquiles do GR do Benfica. O jogo acabava de mudar completamente.
Como era de esperar, a 2ª parte trouxe um Braga mais perigoso, já que jogava com mais um elemento e até dispôs de uma ou duas boas situações para marcar o 2-1.
Com Kaká e Hugo Viana amarelados, Carlos Xistra voltou a ter critérios bastante largos para os jogadores do Braga. Lembro-me de um corte com a mão do defesa bracarense, a impedir um contra-ataque do Benfica e uma entrada por trás de HV sobre Carlos Martins. Em mais uma falta escandalosa por marcar sobre Airton, o Braga chega ao 2-1 num grande golo de Mossoró. Uma falta a favor do Benfica transformada em lançamento para o Braga, a bola chega ao brasileiro e este com um grande remate bate Roberto pela 2ª vez. Viu-se nos festejos que o homem estava com uma raiva do tamanho do mundo contra o Benfica. Para a próxima que não tente agredir o adversário de maneira cobarde, como fez no túnel de Braga, no ano passado. Em relação à lesão que sofreu, só demonstra ser uma pessoa de baixo nível quando culpa o Benfica num lance em que teve um azar do tamanho do mundo. Pessoas influenciáveis são assim…
Ninguém gosta de perder, mas este jogo pode ter dado razões a Jorge Jesus para fazer as necessárias mexidas no 11 inicial, já que alguns jogadores do Benfica estão presos por arames. Veremos no fim da época, se a rotação no campeonato trouxe benefícios em termos de títulos.
Carlos Xistra fez uma arbitragem do pior que já vi e prejudicando sempre o Benfica. Um golo mal anulado, 1º golo do Braga surge de um livre erradamente marcado a favor do mesmo, Kaká e Hugo Viana inexplicavelmente acabaram o jogo e 2º golo precedido de falta sobre Airton. Assim é impossível ganhar a quem quer que seja.
terça-feira, 8 de março de 2011
10 jogos depois....
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Bom tempo no Algarve
O senhor que faz o comentário benfiquista na sic noticias é... nem tenho palavras
- O Benfica foi muito prejudicado em dois jogos: na primeira jornada, em casa, com a Académica e, depois, em Guimarães. Jogos que determinaram, no fundo, aquela que é hoje a diferença pontual entre o Benfica e o primeiro classificado. E essa diferença foi conseguida graças a erros grosseiros, que saltaram à vista. Tão gritantes que foram confirmados, até, pelo próprio Presidente da arbitragem."
2º - Esqueceu o jogo em que ganha com um golo em fora-de-jogo.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Jornada da Liga Europa - Sevilha e Porto
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Convenceu
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Preocupações
Gigantes
O Benfica venceu o Porto, no Estádio do Dragão, por 2-0 e deu um passo de gigante para o apuramento para a final da Taça de Portugal.
Jorge Jesus apenas procedeu a uma alteração no habitual 11, ao trocar Aimar por César Peixoto. Ao contrário do que a maior parte das pessoas imaginavam, esta alteração foi decisiva para o desenrolar do jogo. Ao colocar Peixoto mais ao lado de Javi Garcia, deixando Saviola a fazer de Aimar, o Benfica ganhou praticamente todos os duelos a meio campo, sendo este o ponto forte do Porto.
O jogo começou bem disputado, com o Benfica a conseguir trocar bem a bola e assim a colocar o Porto bem longe da sua área. Qualquer golo dos rivais no início de jogo podia trazer fantasmas do jogo de Novembro e com isso novo descalabro benfiquista. A premiar o bom início de jogo, o Benfica marcou o primeiro golo logo aos 6’. Fábio Coentrão aproveitou bem o desentendimento entre Maicon e Helton e no último momento conseguiu desviar a bola do guarda-redes do Porto. Esperava-se uma reacção pronta por parte do Porto, mas este golo deu ainda mais confiança ao Benfica e conseguiu intranquilizar o adversário. A disposição táctica com que o Porto começou a partida também favoreceu claramente o Benfica e com Falcao lesionado e Walter na bancada, Hulk fez de ponta-de-lança. O jogador brasileiro gosta mais de jogar noutros espaços e sempre que pôde, apareceu colado às faixas, não havendo uma referência no ataque portista.
O jogo continuava bem disputado, com o Porto a ter mais bola, mas sem nunca incomodar verdadeiramente a defesa do Benfica. César Peixoto dava o equilíbrio no meio campo, fazendo com que Belluschi e João Moutinho estivessem algo desaparecidos do jogo. Pouco depois de James falhar um golo, após boa jogada de Varela, o Benfica chega ao 2º golo. A jogada começa pelo lado esquerdo, com uma boa desmarcação de Coentrão, mas este deixa-se antecipar por Fernando que não alivia a bola correctamente. Javi Garcia não se fez rogado e com um bom remate de fora de área, faz o 2-0 num lance em que Helton podia ter feito um pouco melhor. O golo premiava a grande atitude do Benfica, e um enorme jogo colectivo em que todos os jogadores sabiam o que estavam a fazer em campo. Até ao final da 1ª parte, destaque para mais um lance de Varela (o melhor do Porto), que passou com alguma facilidade por César Peixoto, mas depois rematou de forma muito desastrada quando tinha apenas Júlio César pela frente. A 1ª parte terminava com a vantagem de 2-0 para o Benfica. A vantagem era justa porque foi sempre a melhor equipa, a mais inteligente e que soube aproveitar muito bem os erros do adversário. Quero destacar também a boa arbitragem de Paulo Batista, que soube muito bem ver os “mergulhos” dos jogadores do Porto, principalmente Hulk e James. Este último com apenas 19 anos já parece ter algum jeito para aquilo.
Para a 2ª parte, o treinador do Porto fez entrar Rodriguez por vez de James. Com o início de jogo, deu para perceber que Villas-Boas tentou tirar Hulk da posição 9 e colocar o uruguaio a ponta-de-lança. Esperava-se uma entrada muito forte do Porto, para tentar anular um resultado muito negativo e que abria grandes perspectivas ao Benfica para a 2ª mão. Puro engano. O Benfica voltou a entrar a controlar todas as operações.
Aos 59’, aconteceu o lance que podia ter marcado o jogo. Fábio Coentrão perde a bola no meio campo portista e derruba Sapunaru. O árbitro assinalou falta e mostrou o 2º cartão amarelo e respectivo vermelho. Foi uma decisão que não me chocou, como também não me chocava se não levasse o cartão, visto estar ainda no meio campo do adversário. A jogar com menos um, a alteração era fácil de perceber. Recuar César Peixoto para a sua posição natural e Saviola aparecia pouco mais à frente de Javi Garcia, impedindo as subidas de Moutinho e Fernando. O Benfica jogava em 4-1-3-1, com o miolo bem povoado e Cardozo sozinho lá na frente. Previa-se um sufoco do Porto, à procura de um golo que pudesse atenuar a vantagem benfiquista. Por incrível que pareça, a expulsão de Fábio Coentrão não alterou em nada a tendência do jogo. O Porto tinha mais posse de bola, mas tentava entrar na defesa do Benfica invariavelmente pelo meio. Como tinha o meio-campo bem preenchido, esta estratégia do Porto favorecia claramente o Benfica e das raras vezes que usava os flancos, os laterais benfiquistas faziam muito bem o seu trabalho. Aos 81’ chega a única oportunidade de golo da 2ª parte e curiosamente para o Benfica. Um grande jogada de Cardozo que tira dois adversários da frente, serve Gaitán e este volta a colocar no paraguaio que com um remate mais em jeito do que em força, permitiu a Helton fazer a defesa da noite. Se Tacuara tem rematado em força como tanto gosta, muito provavelmente o Benfica teria a eliminatória resolvida.
O apito final chegou e com isso a vitória benfiquista. Foi uma vitória justíssima do Benfica, contra uma equipa que mesmo a jogar com mais um jogador nunca conseguiu incomodar verdadeiramente o guarda-redes Júlio César.
O Benfica tem a eliminatória muito bem encaminhada, mas não pode relaxar, nem pensar que já são favas contadas (como fez o rival) na 2ª mão sob pena de sofrer um dissabor. Basta entrar com a mesma atitude e com a mesma garra e ida ao Jamor está garantida.